O Que Não Fazer em Londres: Erros Comuns de Turistas

o que não fazer em Londres
O que não fazer em Londres

Londres é um destino que encanta milhões de viajantes todos os anos, mas muitos turistas cometem erros que podem transformar uma viagem dos sonhos em uma experiência frustrante.

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Saber o que não fazer em Londres é tão importante quanto planejar os melhores passeios, pois a cidade tem suas particularidades desde regras sociais sutis até armadilhas financeiras que podem ser facilmente evitadas.

Com mais de 30 milhões de visitantes anuais (dados do VisitBritain, 2024), a capital britânica exige um mínimo de preparo para não cair em ciladas comuns.

Imagine perder um voo porque não calculou o tempo necessário para chegar ao aeroporto, ou ser barrado em um pub por não conhecer as regras de etiqueta locais.

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Pequenos descuidos como esses podem estragar dias inteiros de exploração.

Neste guia, vamos revelar os principais deslizes cometidos por turistas e como evitá-los. Desde erros logísticos até gafes culturais, cada detalhe faz diferença.

Afinal, você quer mesmo ser lembrado como aquele visitante que parou no meio da escada rolante do metrô e causou um caos?


1. Ignorar o Transporte Público: O Erro que Pesa no Bolso

Muitos turistas, especialmente os que visitam Londres pela primeira vez, caem na armadilha de achar que táxis e Uber são as melhores opções para se locomover.

A realidade é que o sistema de transporte público da cidade é um dos mais eficientes do mundo – e infinitamente mais barato.

O Tube (metrô londrino) e os ônibus vermelhos de dois andares cobrem praticamente toda a região metropolitana.

Um passe diário com o Oyster Card ou cartão de débito contactless custa em média £7-£12, dependendo das zonas percorridas.

Em comparação, uma única corrida de táxi do aeroporto até o centro pode ultrapassar £60.

Leia mais: Como Funciona a Política de Cancelamento em Passagens Promocionais

Exemplo prático: Um casal de turistas brasileiros gastou £200 em três dias apenas com Uber, enquanto o uso do Oyster Card teria custado menos de £40 no mesmo período.

Além disso, o metrô é quase sempre mais rápido, já que o trânsito em Londres pode ser caótico, especialmente nos horários de pico.

Outro erro comum é não baixar o Citymapper ou o Google Maps para planejar rotas.

Algumas estações têm saídas diferentes que podem encurtar (ou alongar) seu caminho significativamente. Quem não se prepara acaba perdendo tempo – e paciência.


2. Não Reservar Ingressos Antecipadamente: A Fórmula para Ficar De Fora

Londres é uma cidade turística o ano todo, e atrações populares como a Torre de Londres, o London Eye e até mesmo o Palácio de Buckingham têm filas que podem durar horas se você não comprar ingressos com antecedência.

Muitos visitantes pensam que podem chegar e comprar na hora, mas em épocas de alta temporada (verão, feriados e festivais), é comum que as entradas se esgotem dias antes.

Sites como GetYourGuide e o Tiqets oferecem ingressos com horário marcado, evitando esperas desnecessárias.

+ Como Acompanhar a Variação de Preços de Passagens com Ferramentas Gratuitas

Exemplo real: Em julho de 2024, um grupo de turistas australianos passou mais de duas horas na fila do London Eye, mesmo em um dia de semana.

Se tivessem reservado online, teriam entrado em 15 minutos.

Além disso, algumas atrações têm descontos significativos quando compradas com antecedência. O Madame Tussauds, por exemplo, chega a ser 30% mais barato online do que na bilheteria física.


3. Andar na Faixa Errada das Escadas Rolantes: O Pecado Capital do Metrô

Pode parecer um detalhe insignificante, mas em Londres, ficar parado à esquerda nas escadas rolantes do metrô é um dos maiores crimes sociais que um turista pode cometer.

Os londrinos têm um ritmo acelerado, e bloquear a passagem dos que estão com pressa pode render desde olhares de reprovação até comentários ácidos.

A regra é simples: fique à direita se estiver parado e deixe a esquerda livre para quem quer subir ou descer andando.

É como dirigir em uma rodovia – ninguém gosta do motorista que trafega devagar na faixa da esquerda.

Situação comum: Um turista desavisado para no lado esquerdo e, em segundos, ouve um educado (mas firme) “Excuse me, please!” de um londrino apressado. Melhor evitar esse constrangimento.


4. Pagar por Vistas Caras Quando Há Alternativas Gratuitas

Londres tem mirantes incríveis, mas alguns são absurdamente caros, enquanto outros oferecem a mesma experiência sem custo.

O The Shard, por exemplo, cobra £35 para subir ao observatório, enquanto o Sky Garden

(no 20 Fenchurch Street) tem uma vista igualmente deslumbrante e é totalmente gratuito, bastando reservar com antecedência.

Outro exemplo é o Tate Modern, que tem um terraço panorâmico de onde se vê a cidade e o rio Tâmisa sem pagar nada.

+ Passagem com Destino Surpresa: Como Funciona Essa Tendência?

Já o London Eye custa £30 por pessoa, e embora a experiência seja única, pode não valer a pena para quem está com orçamento apertado.

Dica de especialista: Se quiser uma vista premium, vá ao Horizon Bar (no London Hilton), onde um drink custa £15, mas a vista é tão boa quanto a de atrações pagas.


5. Subestimar o Clima Imprevisível: O Dia Ensolarado que Vira Tempestade

O clima em Londres é famoso por sua imprevisibilidade. Um dia pode começar ensolarado e, em questão de minutos, virar uma chuva torrencial.

Muitos turistas saem do hotel sem guarda-chuva ou casaco e acabam tendo que comprar itens caríssimos em lojas de souvenirs.

Estatística relevante: Segundo o Met Office, em 2024, Londres teve mais de 150 dias com chuvas significativas. Ou seja, a probabilidade de ser pego desprevenido é alta.

Solução simples: Leve sempre um guarda-chuva dobrável e uma jaqueta impermeável. Se não quiser carregar, lojas como Primark e Uniqlo vendem opções baratas.


6. Não Validar o Bilhete de Trem: A Multa que Pega Desprevenidos

Em algumas estações de trem, especialmente as que não têm catracas, é necessário validar o bilhete tanto na entrada quanto na saída.

Muitos turistas, acostumados com sistemas mais simples, esquecem de passar o cartão ao sair e acabam recebendo multas de até £80.

Exemplo real: Um estudante espanhol foi multado em £45 por não validar o bilhete na estação de Stratford, mesmo tendo pago a passagem corretamente.

Como evitar: Sempre observe se há máquinas de validação próximas às saídas. Se não tiver certeza, pergunte a um funcionário.


7. Falar Alto no Transporte Público: O Silêncio que Vale Ouro

Os londrinos são discretos no metrô e nos ônibus. Conversas animadas, risadas altas ou chamadas de vídeo no vagão são malvistas. Se precisar falar ao telefone, mantenha o tom baixo e breve.

O transporte público em Londres é como uma biblioteca móvel – todo mundo está lá, mas ninguém quer ouvir sua história.

+ VisitBritain – Dados Oficiais de Turismo


Dúvidas Frequentes

1. Posso usar Uber em Londres?

Sim, mas é caro comparado ao transporte público. Use apenas para trajetos curtos ou em grupos.

2. Qual a melhor forma de comprar ingressos para atrações?

Sempre online e com antecedência. Sites como GetYourGuide e Tiqets oferecem descontos.

3. Londres é uma cidade segura para turistas?

+ Transport for London – Rotas e Preços

Sim, mas como em qualquer metrópole, é preciso cuidado com batedores de carteira em áreas turísticas.


Conclusão: Londres Recompensa Quem Se Prepara

Saber o que não fazer em Londres é a chave para uma viagem tranquila e aproveitada ao máximo. Desde evitar gastos desnecessários até respeitar a cultura local, cada detalhe faz diferença.

A cidade é generosa com quem a explora com inteligência. Então, vale a pena arriscar perder tempo e dinheiro por falta de informação? Com este guia em mãos, sua viagem será muito mais fluida e memorável.

Agora é só embarcar e curtir Londres da melhor forma possível – sem erros!

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