5 Cidades Para Visitar de Bicicleta (Com Tudo Sinalizado e Seguro)

Pedalar por cidades para visitar de bicicleta é mais do que um passeio—é uma experiência que combina liberdade, sustentabilidade e conexão com o ambiente urbano.

Em um mundo onde a mobilidade ativa ganha espaço, algumas cidades se destacam por oferecer infraestrutura impecável, segurança e rotas que transformam o ciclismo em um estilo de vida.

Mas por que escolher destinos onde a bicicleta é prioridade?

Além da óbvia redução de emissões de carbono, pedalar em locais bem estruturados significa menos estresse, mais eficiência e a chance de explorar cada detalhe da cidade em um ritmo humano.

Segundo a European Cyclists’ Federation, metrópoles com ciclovias sinalizadas e políticas de incentivo ao ciclismo reduzem acidentes em até 40%, provando que investir em bikes não é moda, mas necessidade.

Neste guia, selecionamos cinco destinos onde o ciclismo é levado a sério—com mapas detalhados, sinalização intuitiva e uma cultura que respeita quem pedala.

De Amsterdã a Curitiba, essas cidades provam que duas rodas podem, sim, mudar a forma como vivemos.

Por Que Priorizar Cidades Com Boa Infraestrutura Cicloviária?

Pedalar em uma metrópole caótica pode ser uma experiência frustrante—quando não perigosa. Ruas estreitas, falta de sinalização e motoristas despreparados tornam o trajeto um desafio.

Por outro lado, cidades que investem em ciclovias segregadas, semáforos exclusivos e campanhas de conscientização transformam a bicicleta em uma opção viável, segura e até mesmo mais rápida que carros em horários de pico.

Um exemplo prático? Em Copenhague, onde 62% da população usa bikes diariamente, o tempo médio de deslocamento caiu 14% após a expansão da malha cicloviária.

Isso sem contar os benefícios à saúde pública e ao comércio local—lojas próximas a ciclofaixas registram aumento de até 25% nas vendas, segundo a Copenhagenize Design Company.

Além disso, cidades que abraçam o ciclismo turístico costumam oferecer serviços integrados, como aluguel de bicicletas elétricas, apps com rotas temáticas e até hotéis com oficinas de reparo.

Ou seja: planejar uma viagem para pedalar não é só sobre escolher um destino bonito, mas um lugar onde a experiência será fluida do início ao fim.

+ Checklist de Segurança Antes de Sair do Hotel ou Airbnb

1.Cidades para visitar de bicicleta Amsterdã, Holanda: A Capital Global da Bicicleta,

Se existe um lugar onde as bicicletas reinam, é Amsterdã. Com mais de 880.000 bikes para uma população de 1,1 milhão de habitantes, a cidade foi planejada para quem pedala.

Suas 400+ km de ciclovias são tão bem sinalizadas que até turistas de primeira viagem conseguem navegar sem dificuldade.

Um dos diferenciais é a priorização absoluta do ciclista no trânsito.

Semáforos inteligentes ajustam-se ao fluxo de bicicletas, e motoristas são rigorosamente educados para respeitar quem está sobre duas rodas.

Quer um exemplo? Na movimentada Rokin Street, uma das principais vias da cidade, ciclistas têm faixa exclusiva e preferência sobre carros—um contraste brutal com a realidade de muitas metrópoles.

Para quem visita, recomenda-se a rota Amstel River, que segue o curso do rio e passa por moinhos históricos, cervejarias e vilarejos charmosos como Ouderkerk aan de Amstel.

E se bater cansaço, o sistema de trens com vagões para bikes permite explorar regiões próximas, como Haarlem ou Utrecht, sem abrir mão do pedal.

2. Copenhague, Dinamarca: O Padrão Ouro do Ciclismo Urbano

Vencedora do Copenhagenize Index 2024, Copenhague é um case de sucesso em mobilidade sustentável.

Aqui, por exemplo:

49% de todos os trajetos são feitos de bicicleta um número que só cresce graças a políticas públicas eficientes, como o Green Wave, um sistema de semáforos sincronizados para manter ciclistas em movimento contínuo durante horários de pico.

Cidades para visitar de bicicleta com a infraestrutura é tão bem pensada que até pontes foram projetadas exclusivamente para bikes, como a icônica Cykelslangen (“Cobra de Bicicleta”), uma passagem elevada que contorna áreas congestionadas.

Outro destaque é o Supercykelstier, uma rede de “superciclovias” que conectam a cidade a subúrbios distantes, com estações de reparo e bebedouros ao longo do caminho.

Para turistas, vale explorar o Circuito dos Jardins de Tivoli, que mistura arquitetura histórica com paisagens deslumbrantes;

Confederação europeia:

Ou seguir a rota Nordhavn, um bairro à beira-mar repleto de instalações artísticas e cafés com paraciclos integrados.

3. Portland, EUA: A Cidade Que Desafiou a Cultura do Carro

Enquanto os EUA são conhecidos por seu amor a automóveis, Portland se destaca como um oásis para ciclistas.

Com 500+ km de ciclovias e um clima ameno (para padrões americanos), a cidade atrai tanto moradores quanto turistas em busca de rotas seguras e bem planejadas.

Um dos projetos mais celebrados é a Springwater Corridor, uma ciclovia de 33 km que corta parques, zonas rurais e áreas industriais revitalizadas um verdadeiro resumo da diversidade geográfica de Oregon.

Já no centro, o BikeTown, programa de compartilhamento de bicicletas, oferece opções acessíveis para explorar atrações como o Powell’s City of Books ou o International Rose Test Garden.

Dica: Entre junho e setembro, a cidade sedia o Pedalpalooza.

Pedalpalooza, um festival com mais de 200 eventos ciclísticos, desde passeios noturnos com luzes neon até competições excêntricas como “bike jousting” (justas de bicicleta).

+ O Que Não Fazer em Londres: Erros Comuns de Turistas

4. Bogotá, Colômbia: A Revolução Ciclista da América Latina

Aos domingos e feriados, Bogotá fecha 120 km de ruas para carros no evento Ciclovía, liberando espaço para mais de 2 milhões de ciclistas.

É a maior iniciativa do tipo no mundo e um exemplo de como políticas públicas podem transformar hábitos, para ser uma das cidades para visitar de bicicleta

Durante a semana, a cidade conta com 550 km de ciclorrotas, incluindo a Ciclovía da Carrera Séptima, que atravessa o centro histórico.

A prefeitura ainda oferece bicicletas públicas gratuitas em estações estratégicas, como no Parque Simón Bolívar, ponto de partida para explorar museus e praças emblemáticas.

Para uma experiência única, siga a rota Quebrada La Vieja, uma trilha cercada por natureza que leva ao Cerro de Monserrate, com vista panorâmica da capital.

5. Curitiba, Brasil: O Melhor da Ciclomobilidade Nacional

Apesar de o Brasil ainda engatinhar no cicloturismo, Curitiba se destaca com 200+ km de ciclovias sinalizadas e projetos como o Anel da Inovação, que liga universidades e parques tecnológicos.

O Bike Curitiba, sistema de empréstimo gratuito, tem estações em pontos turísticos como o Jardim Botânico e o Ópera de Arame.

+ Melhores Mercados de Rua da Ásia para Turistas

Para um passeio descontraído, a Rota da Barigui margeia o parque homônimo, onde é comum ver capivaras enquanto se pedala.

Dado relevante: Segundo o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), o uso de bicicletas cresceu 35% na cidade após a pandemia prova de que a demanda por mobilidade sustentável é real.

Dúvidas Frequentes

1. Qual a melhor época para visitar essas cidades de bicicleta?

• Europa (Amsterdã/Copenhague): Primavera e verão (abril a setembro).
• Américas (Portland/Bogotá/Curitiba): Evite invernos rigorosos (junho a agosto em Portland; dezembro a fevereiro em Curitiba).

2. Preciso levar minha própria bike?
Não! Todas as cidades citadas oferecem aluguel a preços acessíveis ou sistemas públicos.

3. Como me preparar para pedalar no exterior?
Verifique regras locais (ex.: em Copenhague, sinais de mão são obrigatórios). Leva um cadeado resistente e um app de navegação offline (ex.: Bikemap).

Conclusão: O Futuro Sobre Duas Rodas

Explorar cidades para visitar de bicicleta vai além do turismo—é mergulhar em culturas que entenderam que eficiência e qualidade de vida passam, literalmente, por pedaladas.

Seja em uma ponte futurista de Copenhague ou no caos organizado de Bogotá, essas metrópoles provam que, com planejamento, até megacidades podem ser atravessadas com vento no rosto e zero emissões.

Qual será sua próxima aventura ciclística?

Enrique Medeiros Publicado em 5 de junho de 2025